domingo, 25 de janeiro de 2015

• QUESTÕES (COM GABARITO) • Enfermagem Geral [1].


1. O esqueleto axial é constituído pelos seguintes ossos:

a) Tarso, metatarso e falanges.
b) Crânio, coluna vertebral e tórax.
c) Crânio, tórax e membros inferiores.
d) Crânio, ossos do quadril e membros inferiores.
e) Ossos do quadril, membros superiores e membros inferiores.

2. “Região de transição entre o esôfago inferior e o estômago, que também denomina-se esfíncter esofágico inferior, (EEI).” Trata-se de

a) piloro.
b) cárdia.
c) duodeno.
d) esôfago abdominal.
e) fundo do estômago.

3. Em relação à assistência de enfermagem ao paciente terminal, é INCOERENTE afirmar:

a) A hidratação, alimentação, higiene e conforto são alguns dos principais cuidados a serem observados.
b) Deve-se evitar uma comunicação direta com o paciente, pois a livre expressão dos sentimentos do paciente pode fazer surgir perguntas que não poderão ser respondidas, gerando mais ansiedade.
c) Os pacientes geralmente apresentam períodos sequenciais de negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
d) O paciente pode apresentar comportamentos diversos e deve ser respeitado quanto a isso.

4. Quilo é o que denominamos ser o bolo alimentar que chega à primeira porção do intestino delgado e que sofre a neutralização do bicarbonato de cálcio. O quilo também sofre a ação do suco entérico, o qual contém as seguintes enzimas:

a) Ptialina e enteroquinase
b) Secretina e tripsina
c) Enteroquinase e peptidase
d) Tripsina e quimiotripsina

5. A educação em saúde é um dos papéis mais importantes do enfermeiro em qualquer ambiente de saúde. Diante disso, aponte a alternativa CORRETA:

a) Apesar da sua importância, a educação em saúde dos pacientes tem sido uma prática pouco comum na enfermagem.
b) A meta da educação em saúde dos pacientes e da família é a promoção de comportamentos saudáveis e encorajar o paciente no tratamento, mesmo que este não participe das decisões sobre seu tratamento, visto que isso não pode ser permitido.
c) Para ser um educador eficiente, o enfermeiro deve determinar o que o paciente precisa e encontrar o tempo de prontidão para ele aprender. O enfermeiro também deve antecipar as necessidades de informação do paciente baseando-se no seu estado físico ou no plano de cuidados.
d) A aprendizagem é dificultada quando o paciente está ativamente envolvido na sessão. Pode haver interferências constantes, o que atrapalha o trabalho do enfermeiro como educador.

6. O enfermeiro deve estar preparado para inúmeras situações durante a assistência, entre elas a de cuidar de pacientes terminais. Em relação a esse tema, aponte a opção ERRADA:

a) Uma ONR implica que não se deve tentar a ressuscitação cardiopulmonar no momento da morte do paciente. Também carrega outros sentidos, por exemplo, antes da morte do paciente, pode significar “não transferir para UTI”, “não entubar” ou não utilizar medidas agressivas para preservar a vida. Alguns hospitais norte americanos mudaram essa sigla para PMN, “permitir morte natural”.
b) O enfermeiro deve informar o paciente, seus familiares e cuidadores a respeito da assistência prestada e deve colaborar na elaboração de um plano de cuidados, focado nos resultados e nas decisões relacionadas à assistência e à prestação de serviços, que norteará como deve ser a comunicação com pacientes, familiares e outros.
c) Existem várias definições de cuidados paliativos, mas a única aceita e que deve ser levada em consideração em todas as situações, inclusive didáticas, é a da OMS (Organização Mundial de Saúde), que diz que os cuidados paliativos são uma abordagem que aprimora a qualidade de vida, dos pacientes e familiares, que enfrentam problemas associados com doenças ameaçadoras de vida, através da preservação e alívio do sofrimento por meio da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas de ordem física, psicossocial e espiritual.
d) Em alguns casos, pode haver divergências entre os familiares e os profissionais ou até mesmo entre os membros da equipe de saúde sobre os objetivos do tratamento do paciente em estado terminal. Um consultor de cuidados paliativos pode ser um mediador útil entre as partes e ajudar a encontrar a melhor opção terapêutica.

7. Após a realização de um transplante de rim, é necessário o uso de medicações imunossupressoras para que o organismo não rejeite o novo órgão, são medicações imunossupressoras utilizadas pós-transplantes:

a) Aciclovir e adenosina
b) Micofenolato e predinisona.
c) Ceftazidima e dopamina.
d) Ondansetron e Oxacilina.

8. A produção insuficiente de hormônio pelos rins é causa importante de anemia em pacientes renais crônicos. Esse hormônio, fundamental para proliferação e maturação de células na medula óssea, é conhecido como:

a) Vitamina D.
b) Paratormônio.
c) T3 e T4.
d) Eritropoetina.

9. A Doença Renal Crônica tem elevada morbidade e mortalidade, sua incidência e prevalência vêm aumentando progressivamente nos últimos anos sendo considerada a nova epidemia do século XXI, suas principais causas são:

a) Diabetes e Hipertensão.
b) Lúpus e Glomerulonefrites.
c) Alcoolismo e tabagismo.
d) Rins policísticos e doenças obstrutivas do trato urinário.

10. Ascite é definida como acúmulo de líquido livre na cavidade peritoneal, manifestação comum na hipertensão portal da cirrose hepática. A punção abdominal retira esse liquido minimizando o inchaço, este procedimento recebe o nome de: 

a) Cistotomia.
b) Toracocentese.
c) Paracentese.
d) Raquicentese.

GABARITO
1. B 
2. B
3. B
4. C
5. C
6. C
7. B
8. D
9. A
10. C

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

• NOTÍCIA • Preocupadas com o índice de cesarianas na rede privada, mães optam por hospitais de referência em saúde materno-infantil.

Preocupadas com o alto índice de cesarianas na rede privada (84%) e incapazes de contratar uma equipe de saúde completa, elas têm optado por hospitais de referência em saúde materno-infantil

Esse é o caso de professora de matemática Camille Ramalho, 33 anos, que deu à luz no Hospital Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, no centro do Rio.

"Fiz todas as consultas de pré-natal pelo plano de saúde, mas na hora do nascimento preferi o SUS [Sistema Único de Saúde]", contou. Ela disse que se informou sobre o assunto antes de tomar sua decisão.

"Li muito, conversei com muitas mães e não me arrependo."

No Rio, a busca pela Maternidade Maria Amélia tem se tornado uma tendência, avalia a enfermeira obstetra Heloisa Lessa, da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstétricas. Segundo ela, com as novas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a defesa do parto normal por organizações sociais, as gestantes têm se informado sobre os riscos da uma cesariana desnecessária.

"Um parto humanizado requer uma equipe humanizada, o que custa caro e não é garantida na rede privada", analisa. "Muitos médicos preferem fazer cesarianas porque podem ser agendadas com antecedência e são mais bem remuneradas pelos planos de saúde", completa.

Em ambos os casos, as gestantes contrataram uma doula, o que também está se tornando uma tendência no Rio, segundo Heloisa. Essas profissionais acompanham a gestante desde o início da gravidez, ajudando na preparação do casal.

A tradutora Eva Holzova Dantas, 32 anos, que recentemente teve Stella, hoje com 1 mês de vida, conta que a doula deu apoio para que ela tentasse o parto normal, depois de uma cesariana do primeiro filho.

"Ela passou exercícios para o casal, durante a fase ativa do parto, esclareceu sobre as fases do parto, o que te dá um apoio emocional muito importante."


Em casos de gravidez de baixo risco, o parto normal humanizado é a melhor opção, segundo a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Silvana Granato. No processo, a equipe está treinada para realizar o menor número de intervenções possível no corpo da mulher, como a episiotomia (corte no períneo) e a injeção de ocitocina (hormônio sintético).

"A ocitocina, por exemplo, aumenta o número de contrações do útero, o que aumenta a dor e torna o parto normal mais dolorido", alertou.

Ela também observa uma migração de mulheres para a rede pública, onde as parturientes podem usar banheiras para aliviar a dor, além de receber massagens e exercícios para ajudar a relaxar, o que é permitido no Maria Amélia.

A Secretaria Municipal de Saúde disse que não é possível estimar quantas gestantes com plano de saúde preferem ter bebês na unidade pública. Porém, o número de parto normais na Maternidade Maria Amélia chega a 76,2 % – maior que a média da rede, de 66,%, que inclui nove maternidades e uma casa de parto (unidade extra-hospitalar que realiza apenas partos normais de baixo risco).

Para estimular a prática, o governo do estado do Rio tem treinado equipes e recentemente comprou uma banheira para o Hospital Estadual dos Lagos de Saquerama, na Região dos Lagos.

"Banhos de imersão em água morna ajudam no trabalho de parto", disse o coordenador de Maternidades da Secretaria de Estado de Saúde, Jorge Calás.

De acordo com a coordenadora da pesquisa Nascer no Brasil, da Fiocruz, Maria do Carmo, entre as vantagens do parto normal estão a redução da morte materna, infecciosas, além de dores pós-operatórias. Nos bebês, diminui risco de morte intrauterina, complicações respiratórias e obesidade na infância.

Fonte: IG

• NOTÍCIA • Uso frequente de enxaguante bucal com álcool pode causar câncer de boca.

Usar enxaguante bucal pode parecer um excesso de higiene inofensivo, mas não é. Estudos associam o uso frequente e a longo prazo dos antissépticos bucais com o aumento da incidência do câncer de boca. É sabido, atualmente, que o consumo de bebida alcoólica é um dos fatores de risco para desenvolver a doença, mas, para isso, a pessoa deve beber com frequência. Como os enxaguantes bucais com álcool contêm uma porcentagem etílica alta, o risco pode ser equiparado com aquele de quem bebe todos os dias.

O oncologista e diretor do núcleo de cabeça e pescoço do Hospital A.C. Camargo Cancer Center, Luiz Paulo Kowalski, conta que quem usa diariamente e por um extenso período esse tipo de enxaguante bucal tem um aumento de três a quatro vezes da chance de desenvolver câncer. “Ao menos há uns 50 anos se atribui ao álcool e tabaco os riscos do câncer de boca”, diz o médico.

O álcool pode eliminar bactérias protetoras e facilitar a multiplicação daquelas substâncias maléficas que eventualmente são resistentes. As bactérias, então, transformam o etanol em acetaldeído, substância altamente cancerígena. E daí vem o risco que os médicos tanto falam.

O estomatologista Artur Cerri explica que o uso frequente agride a flora normal da boca. “Alguns enxaguantes contêm potentes antibióticos, e esses medicamentos não são seletivos: matam bactérias boas e ruins. Aquelas que fazem a defesa da boca são mortas e os fungos insensíveis aos antibióticos podem se proliferar.”

Kowalski exploca que aqueles que usam esses enxaguantes bucais com álcool esporadicamente não precisam se preocupar. Para quem usa no dia-a-dia ou até mais de uma vez por dia, no entanto, o médico dá o alerta.

O câncer de boca mais comum e ligado ao cigarro e ao álcool – seja ele de enxaguantes bucais ou de bebidas alcoólicas –, é o carcinoma epidermóide. “Mais de 90% dos casos estão associados a esses agentes, além do HPV”. De acordo com Kowalski, é comum ver pessoas jovens, não tabagistas, com câncer de boca.

Para quem está preocupado em ter cáries se parar de usar enxaguantes bucais com álcool diariamente, o estomatologista Artur Cerri explica que eles não são essenciais para uma boa higiene bucal.

“Basta uma boa escovação e uso de fio ou fita dental”, explica ele. Enxaguantes são recomendados apenas antes de cirurgias – para a prevenção de infecções.

Segundo ele, as pessoas encaram o antisséptico como se não fosse remédio. O que é errado. “Eles são medicamentos. Alguns até têm antibióticos e anti-inflamatórios”, diz.

O oncologista do A.C. Camargo explica que o primeiro passo para evitar o câncer de boca é não usar nada que possa causar a doença.

“Ter boa higiene bucal, não fumar, não beber em excesso, se alimentar bem, principalmente de frutas cítricas e vegetais verdes. Eles são protetores”, recomenda o médico. Kowalski diz que, se a pessoa optar por usar enxaguantes bucais com frequência, que prefira os sem álcool.

• NOTÍCIA • Prevenção a doenças pode salvar 16 milhões de vidas por ano, mostra OMS.

As doenças não transmissíveis como câncer e diabetes causam 38 milhões de mortes, por ano, das quais 16 milhões poderiam ser evitadas com medidas preventivas, aponta relatório divulgado hoje (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

"A comunidade internacional tem a possibilidade de mudar o curso das doenças não transmissíveis", declarou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, na apresentação do relatório. "Ao investir entre um e três dólares por ano e por pessoa, os países poderiam diminuir fortemente o número de doentes e de mortes devidos a essas doenças não transmissíveis", como câncer, doenças cardíacas, pulmonares, respiratórias e diabetes, afirmou.

No ano que vem, cada país deveria fixar objetivos para a introdução dessas medidas preventivas, uma vez que sem elas "milhões de vidas serão novamente perdidas muito cedo", defendeu Margaret.

Em 2000, 14,6 milhões de pessoas morreram prematuramente na sequência de doenças não transmissíveis, por falta de prevenção. Esse número passou para 16 milhões em 2012, de acordo com dados da OMS. As mortes prematuras por causa de doenças não transmissíveis podem ser evitadas por meio de políticas antitabagistas, contra o abuso do álcool e promoção de atividades físicas e desportivas.

De acordo com a OMS, são sobretudo os países de renda média que devem apostar neste tipo de política, uma vez que as mortes devido a doenças não transmissíveis são superiores às causadas por doenças infecciosas.

Seis países registram as taxas mais elevadas de mortes prematuras: Afeganistão, Fiji, Uzbequistão, Cazaquistão, Mongólia e Guiana. Cerca de 28 milhões de mortes causadas por doenças não transmissíveis ocorrem em países de renda média ou baixa.

Em 2013, a OMS lançou um plano de ação, com nove objetivos, para reduzir em 25%, até 2020, o número de mortes prematuras. O tabaco mata 6 milhões de pessoas por ano; o álcool, 3,3 milhões; a falta de exercício físico, 3,2 milhões e o excesso de sal na alimentação, 1,7 milhão.

A OMS está também preocupada com as consequências da obesidade infantil e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, hipertensão, ou doenças ligadas à artrose. Atualmente, 42 milhões de crianças, com menos de cinco anos, são obesas.

Fonte: IG

• NOTÍCIA • Você sofre para acordar cedo? Veja dicas para pular da cama sem sofrimento.


Quando o despertador toca no início da manhã, parece mais um instrumento sonoro de tortura. O sono é intenso e a cama aconchegante. O mundo conspira para que você feche os olhos novamente e continue dormindo. Mas é claro que você não pode.

Para 20% da população mundial, ser um "pássaro madrugador" não é um problema. Para o restante, pode ser difícil ou muito difícil acordar cedo, já que existem os matutinos, intermediários e vespertinos. Conseguir fazer com que o trabalho renda em horários em que o cérebro gostaria de estar descansando é sempre um desafio.

1. Mantenha o despertador longe da cama, assim você será obrigado a levantar para desligá-lo, impedindo os "só mais 5 minutinhos".

2. Durma com a janela aberta, de modo em que, quando amanhecer, o corpo consiga entender que já está claro. Isso ajuda em um despertar menos doloroso, pois o corpo barra a produção de melatonina, hormônio que ajuda a adormecer.

3. Beba água logo pela manhã; ingerir esse líquido vital ajuda a ativar o metabolismo e mandar o sono embora.

4. Planeje um bom café da manhã. Isso poderá ser motivacional para levantar da cama.

5. Mantenha-se longe do celular ou TV. A luz atrapalha o sono e o despertar no dia seguinte fica mais complicado.

6. Ler um livro na hora de dormir ajuda a adormecer mais rápido, consequentemente a ter um sono mais tranquilo e não sofrer na hora de acordar.

7. Atividade física leve ao despertar ajuda a mandar o sono embora. Em contrapartida, atividade física vigorosa antes de dormir atrapalha o sono.

8. Evite bebida alcoólica antes de dormir. Isso pode dar azia e, consequentemente, fazer você acordar várias vezes durante a noite ou não ter um sono repousante. As consequências aparecem pela manhã, com o reflexo de um corpo cansado.

9. Procure deixar sua manhã livre de compromissos muito complicados ou que exijam muita atenção; não é o melhor horário de concentração para quem é vespertino.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

• NOTÍCIA • Os riscos de fumar na gravidez.

Mulheres que mantém o vício de fumar nos primeiros três meses de gravidez correm o risco de sofrer aborto natural, sangramentos, descolamento de placenta e parto prematuro, além de problemas de saúde congênitos para o bebê.

Quando ainda está na barriga, o feto absorve tudo que está no sangue da mãe. A mamãe fumante, além de oxigênio no sangue também tem monóxido de carbono, que é liberado pela fumaça do cigarro. Ou seja, o bebê “fuma” junto com a mãe. Além disso, a nicotina, outra substância presente no cigarro, estreita os vasos sanguíneos fazendo com que chegue menos nutrientes e oxigênio para o feto, o que pode acarretar graves problemas de desenvolvimento.

“São muitos os danos que o consumo do cigarro pode gerar. Há grandes chances de o bebê nascer prematuro e com peso abaixo do normal, entre outros males. Por isso, as mães precisam ser cautelosas com a saúde dos filhos”, afirma a ginecologista Flávia Fairbanks.

Além dos males que o cigarro traz para o feto, a saúde da mamãe também é prejudicada. Por causa do estreitamento dos vasos sanguíneos causado pela nicotina, e da pressão natural que a gravidez causa nas veias abdominais, a circulação de sangue nas pernas fica comprometida, podendo causar trombose, que é a formação de coágulos dentro das veias. Se não for tratada rapidamente, a trombose pode se complicar e acarretar problemas mais sérios como:

Embolia pulmonar: o coágulo pode soltar da veia e ir até o pulmão, causando falta de ar e dor para respirar. A gravidade do problema depende do tamanho do coágulo, variando desde sutil até insuficiência respiratória aguda.

Trombose na placenta: é a formação de coágulos na placenta, que pode evoluir para insuficiência placentária (a placenta não consegue mais levar oxigênio e nutrientes para o feto). A gravidade também é variável, e nos quadros mais graves pode levar até a morte do bebê.

“Não há nenhuma novidade em afirmar que o cigarro pode estimular o desenvolvimento de diversas doenças; ainda assim, muitas pessoas insistem em manter o vício. O que agrava a situação, no caso das gestantes, é que elas não estarão prejudicando apenas o próprio organismo, mas também o de um bebê que, ao nascer, já poderá apresentar diversos problemas por conta do costume nocivo da mãe”, declara a Dra. Flávia.

Fonte: UOL

• QUESTÕES (COM GABARITO) • Vacinas - Imunização [1].


1. A vacina HPV (vírus do papiloma humano) ou vacina quadrivalente (6, 11, 16, 18) está indicada para meninos e meninas de 9 a 26 anos, em três doses. “A segunda dose deve ser feita ______ meses após a primeira, e a terceira dose _______________ após a ______________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

a) 6 / 5 anos / primeira
b) 6 / 5 anos / segunda
c) 2 / 6 meses /segunda
d) 2 / 6 meses / primeira
e) 3 / 6 meses / primeira

2. As vacinas requerem cuidados especiais: temperatura adequada para sua conservação, precauções para não ocorrer contaminação e conhecimentos para sua administração. A temperatura para sua conservação é, em média, +2° a +8°C. Diante dessas informações, assinale a alternativa correta sobre o acondicionamento de vacinas.

a) Na primeira prateleira os soros; na segunda, as vacinas contra vírus; e, na terceira, as vacinas contra bactérias e toxinas.
b) Na primeira prateleira os soros; na segunda, as vacinas contra bactérias e toxinas; e, na terceira, as vacinas contra vírus.
c) Na primeira prateleira as vacinas contra bactérias e toxinas; na segunda, as vacinas contra vírus; e, na terceira, os soros.
d) Na primeira prateleira as vacinas contra vírus; na segunda, as vacinas contra bactérias e toxinas; e, na terceira, os soros.
e) Na primeira prateleira as vacinas contra vírus; na segunda, os soros; e, na terceira, as vacinas contra bactérias e toxinas.

3. Na primeira prateleira da geladeira de vacinas devem ser armazenados os imunobiológicos que _______ ser submetidos à temperatura negativa. As vacinas contra ________ e __________ são exemplos de imunobiológicos que devem ser armazenados na primeira prateleira. Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.

a) Não podem / Pneumococo / Vacina oral da poliomielite.
b) Não podem / BCG / Febre Amarela.
c) Podem / Dupla Adulto / Hepatite B.
d) Podem / Febre Amarela / SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola).

4. A vacina BCG (Bacilo Calmette – Guérim) é usada na prevenção contra tuberculose, e está recomendada no calendário básico da criança da rede do Sistema Único de Saúde - SUS.

Sobre o tema, assinale a alternativa correta.

a) Uma dose de vacina BCG deve ser repetida na ausência de cicatriz em crianças menores de 5 (cinco) anos.
b) Os contatos de portadores intradomiciliares de hanseníase maiores de 1 (um) ano necessitam de uma segunda dose de BCG.
c) Pode-se administrar a terceira dose de BCG em pessoas em contato intradomiciliar com portadores de hanseníase, porém, somente quando não apresentar cicatriz.
d) A vacina é contraindicada para crianças portadoras de HIV no nascimento.
e) Podem ser vacinados com BCG os menores de 36 semanas.

5. Segundo o calendário nacional de vacinação, uma criança deve receber a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) com a idade de:

a) 3 e 5 meses e mais uma dose de reforço aos 15 meses.
b) 2, 4 e 6 meses e mais uma dose de reforço aos 12 meses.
c) 2, 4 e 15 meses.
d) 3 e 7 meses apenas.

6. Em se tratando de vacinas, sabemos que um frasco de vacina apo aberto possui um prazo de validade, de cordo com o Ministério da Saúde, a vacina SCR, após sua abertura pode ser utilizada:

a) Até 15 dias.
b) Até 8 dias.
c) Por 6 horas.
d) Por 8 horas.

7. A vacina Pentavalente imuniza o paciente contra:

a) Vacina de tétano, poliomielite, coqueluche, Haemophilus influenzae b e hepatite B.
b) Vacina de tétano, difteria, coqueluche, Haemophilus influenzae b e hepatite B.
c) Vacina de tétano, difteria, coqueluche, Haemophilus influenzae b e hepatite A.
d) Vacina de tétano, poliomielite, coqueluche, Haemophilus influenzae b e hepatite A.

8. Em relação ao Manual da rede frio do Ministério da Saúde, Assinale a alternativa Incorreta baseado nos cuidados que se deve ter com a geladeira de uma sala de vacina.
a) Fazer a leitura da temperatura, diariamente, no início da jornada de trabalho e no final do dia e anotar no formulário de controle diário de temperatura.
b) Usar tomada exclusiva para cada geladeira, se houver mais de uma.
c) Fazer o degelo a cada 30 dias ou quando a camada de gelo for superior a 5 cm.
d) Não armazenar absolutamente nada na porta.

9. O termômetro analógico de cabo extensor é utilizado para verificar a temperatura do momento principalmente nas caixas térmicas. Assinale a alternativa correta em relação a este termômetro.

a) Colocar o sensor ou bulbo do termômetro de cabo extensor entre os imunobiológicos que estão na caixa térmica, fechar com o cabo extensor passando entre a tampa e a borda da mesma deixando o visor do lado externo, em cima da caixa térmica.
b) Aguardar seis horas para fazer a leitura da temperatura.
c) Colocar o sensor ou bulbo do termômetro de cabo extensor entre os imunobiológicos que estão na caixa térmica, fechar com o cabo extensor passando por orifício feito na tampa deixando o visor do lado externo, em cima da caixa térmica.
d) Colocar o sensor ou bulbo do termômetro de cabo extensor entre os imunobiológicos que estão na caixa térmica, fechar com o cabo extensor passando por cima da tampa deixando o visor do lado externo, em cima da caixa térmica.

10. É sabido que no final do turno de uma sala de vacina existem procedimentos que devem ser feitos com os imunobiológicos. Assinale a alternativa incorreta. 

a) Desprezar as sobras das vacinas BCG-ID.
b) Desprezar as sobras das vacinas contra o sarampo, dupla viral.
c) Retornar à geladeira aquelas que podem ser utilizadas no dia seguinte: DTP, dT.
d) Retornar á geladeira aquelas que podem ser utilizadas no dia seguinte: tríplice virale contra a rubéola.


GABARITO
1. A
2. D
3. D
4. A
5. B
6. D
7. B
8. C
9. A
10. D

• NOTÍCIA • Pacientes com HIV passam a ter acesso a remédio '3 em 1' pelo SUS.

Os pacientes com HIV passarão a ter acesso a um medicamento "3 em 1" pelo SUS, segundo o Ministério da Saúde. A nova droga combina três medicamentos: Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz. Dessa forma, o paciente só precisará tomar um comprimido, em vez de três. A adoção do remédio deve facilitar a ingestão das drogas e aumentar a adesão ao tratamento. A previsão é que a novidade comece a chegar aos estados na semana que vem.

Segundo o ministério, 100 mil pacientes devem passar a receber o medicamento. A droga já é distribuída desde novembro nos dois estados com os maiores índices de detecção do vírus: Rio Grade do Sul e Amazonas. Nos demais estados, os pacientes recebem atualmente os três medicamentos em comprimidos separados.

Em nota do Ministério da Saúde, o ministro Arthur Chioro comentou sobre a expectativa de haver uma melhor adesão ao tratamento. "Além de ser de fácil ingestão, o novo medicamento tem como grande vantagem a boa tolerância pelo paciente, já que significa a redução dos 3 medicamentos para apenas 1 comprimido.”

Desde dezembro, o tratamento contra HIV está disponível a todos os adulos com testes positivos de HIV, mesmo quando ainda não apresentaram sintomas. Antes, as drogas só eram distribuídas a pacientes que tivessem um grau mínimo de comprometimento do sistema imunológico.

Fonte: G1

• NOTÍCIA • Anvisa decide retirar o canabidiol da lista de substâncias de uso proibido.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (14) retirar o canabidiol da lista de substâncias de uso proscrito.

A medida foi aprovada pela Diretoria Colegiada da agência durante reunião em Brasília. Com ela, abre-se o caminho para que a comercialização de medicamentos com a substância seja facilitada no país. Antes, a venda do produto com a substância classificada como proibida era vetada.

Agora, as empresas interessadas poderão produzir e vender derivados de canabidiol após a obtenção de um registro da Anvisa. Há menos de um mês, uma empresa europeia entrou com um pedido para vender medicamentos com a substância, mas ele ainda está em análise e não há prazo para ser concluído. A aquisição do produto deverá ocorer de forma controlada, com a exigência de receita médica de duas vias.

A agência também vai criar uma ordem de serviço em regime especial para regulamentar a importação dos remédios com a substância, que continuará pecisando de autorização para ser feita. A resolução ainda não está pronta. Com ela, deve haver uma flexibilização da importação. Segundo Jaime Oliveira, medicamentos já conhecidos pela Anvisa que contêm a substância serão autorizados mais rapidamente do que medicamentos desconhecidos, que precisarão de uma maior análise.

O canabidiol é uma substância química encontrada na maconha e que, segundo estudos científicos, tem utilidade médica para tratar diversas doenças, entre elas, neurológicas.

O diretor-presidente da Anvisa, Jaime Oliveira, votou pela liberação do uso do canabidiol, mas com controle e com a permanência da necessidade de autorização de importação pela Anvisa. "A reclassificação, por si só, em nada altera o quadro de necessidade excepcional de autorização da Anvisa. Os produtos importados não são só compostos de canabidiol", disse.

De acordo com o diretor-presidente, estudos científicos mostraram que o canabidiol não traz dependência. "Portanto não há razões para que ela [a substância] permaneça proibida. Apesar dos relatos bibliográficos, a avaliação nao teve objetivo de comprovar a eficácia do canabidiol e sim o risco de desvios e seu potencial para causar dependência."

Ivo Bucaresky, membro da diretoria colegiada, disse que, em curto prazo, pode parecer que a decisão não mudará muita coisa, mas há um efeito simbólico e prático. "Além de mostrar que não é algo ilegal que está sendo feito, que o médico não está impedido de prescrever, vai permitir que saia essa tarja de ilegalidade, que está sendo feito algo proibido", afirmou.

Segundo Bucaresky, a decisão também será importante para as pesquisas científicas no Brasil. "O efeito prático primeiro é na academia. Vai facilitar as pesquisas e os debates na academia. Outro ponto que vi muito é o acesso. Hoje consegue trazer [o remédio] quem tem estrutura econômica e muitas famílias têm dificuldades de ter acesso."

De acordo com a Anvisa, o órgão recebeu até esta terça-feira 374 pedidos de importação da substância para uso pessoal, por meio do pedido excepcional de importação de medicamentos de controle especial e sem registro no Brasil. Desse total, 336 foram autorizados, 20 aguardam o cumprimento de exigência pelos interessados e 11 estão em análise pela área técnica.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou uma nota na qual elogiou a decisão da Anvisa, considerando-a como um "reconhecimento ao pedido de inúmeras famílias que buscaram na Justiça o direito ao tratamento".

Fonte: G1