domingo, 31 de agosto de 2014

• QUESTÕES (COM GABARITO) • Epidemiologia [1].



1. A vigilância epidemiológica tem como principal finalidade:

a) Tratar os casos de doenças que acometem os trabalhadores locais.
b) Promover reciclagem dos profissionais que atuam na imunização.
c) Promover medidas que incentivem a boa cobertura vacinal.
d) Fazer distribuição dos medicamentos dos programas de tuberculose e hanseníase.
e) Desenvolver ações para evitar o surgimento e a disseminação de doenças infectoparasitárias.

2. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), define-se saúde como:

a) Completo estado de saúde mental.
b) Estado de completo bem-estar físico, mental e social.
c) Ausência de doenças ou enfermidades.
d) Prestação global de assistência ao doente acamado.
e) Direito de todas as raças, independente de sexo, religião ou cor.

3. Com a simples medida de introdução de água de rede de abastecimento, ocorre a imediata melhora do seguinte indicador de saúde:

a) Mortalidade materna.
b) Morbidade por sarampo.
c) Mortalidade infantil.
d) Letalidade por hanseníase.
e) Morbidade por difteria.

4. Tendo em vista a interrupção da história natural de um agravo à saúde, a vacinação da população infantil é a atividade denominada:

a) Proteção específica.
b) Promoção da saúde.
c) Assistência secundária.
d) Controle epidemiológico.
e) Prevenção terciária.

5. A saúde como "direito de todos e dever do estado" tem sua base legal sustentada pelos seguintes atos:

a) Parecer 163/82 e Resolução 04/72
b) Lei 2.604/55 e Decreto-lei 50.387/61
c) Lei 7.498/86 e Decreto-lei 94.406/87
d) Constituição Federal /88 e Lei 8.080/90
e) Parecer 271/62 e portaria ministerial de 04/12

6. A percepção da saúde como direito de cidadania é um dado novo na história da política social brasileira. Nesse contexto, a noção de saúde tende a ser percebida como:

a) Conjunto de condições coletivas de existência com qualidade de vida.
b) Expressão de decisão e gestão exclusiva do Estado.
c) Visão medicalizada da saúde de forma globalizada.
d) Compreensão da saúde como um estado biológico.
e) Estado de ausência de enfermidade.

7. No contexto do sistema de vigilância, a investigação epidemiológica tem por finalidade:

a) Detectar fontes de infecção.
b) Avaliar comportamento endêmico de doenças na população.
c) Fazer um estudo de amostras destinado a consolidar dados.
d) Apoiar os meios de comunicação.
e) Inferenciar características dos casos.

8. De acordo com as propostas da 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), o sistema público de prestação de serviços de saúde deverá dar atendimento:

a) A nível primário a toda população carente.
b) A nível secundário a toda população, independente da classe econômica.
c) Em todos os níveis (primário, secundário, terciário) a toda população.
d) Dar atendimento em nível terciário a 2% da população.
e) Apenas no nível terciário.

9. Nos caminhos do direito à saúde, o movimento que assegurou a universalização do acesso aos serviços de saúde, a integração das ações e a unificação dos serviços concretizaram-se através:

a) Sistema Único de Saúde - SUS
b) Ações Integradas de Saúde - AIS
c) Sistema Único Descentralizado da Saúde - SUDS
d) Programa Nacional de Serviços Básicos da Saúde - PREV-Saúde
e) Conselho Nacional de Administração da Saúde Previdenciária - CONASP

10. A ocorrência de uma doença transmissível restrita a um espaço extremamente delimitado, como um colégio ou um quartel, é considerada:

a) Surto endêmico.
b) Surto epidêmico.
c) Epidemia regional.
d) Surto regional.
e) Surto sazonal.

GABARITO
1. E
2. B
3. C
4. A
5. D
6. A
7. A
8. C
9. A
10. B

sábado, 30 de agosto de 2014

• NOTÍCIA • Entenda as doenças autoimunes.

Uma doença autoimune é uma condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano. Existem mais de 80 tipos diferentes de doenças autoimunes.

Causas, incidência e fatores de risco: normalmente, o exército de leucócitos do sistema imunológico ajuda a proteger o corpo contra substâncias nocivas, chamadas de antígenos. Alguns exemplos de antígenos incluem bactérias, vírus, toxinas, células cancerígenas e sangue ou tecidos de outras pessoas ou espécies. O sistema imunológico produz anticorpos que destroem essas substâncias nocivas. Mas nos pacientes com doença autoimune, o sistema imunológico não consegue distinguir entre os tecidos saudáveis do corpo e os antígenos. O resultado é uma resposta imunológica que destrói os tecidos normais do corpo. Essa resposta é uma reação de hipersensibilidade similar à resposta no caso de alergias. Nas alergias, o sistema imunológico reage a substâncias externas que ele normalmente iria ignorar.

Nas doenças autoimunes, o sistema imunológico reage aos tecidos normais do corpo. A causa dessa incapacidade de distinguir entre os tecidos saudáveis do corpo e os antígenos é desconhecida. Uma das teorias afirma que alguns micro-organismos (como as bactérias) e medicamentos podem desencadear essas mudanças, principalmente nas pessoas que têm genes que aumentam as suas chances de ter doenças autoimunes.


Uma pessoa pode apresentar mais de uma doença autoimune ao mesmo tempo. Exemplos de doenças autoimunes (ou relacionadas):

• Tireoidite de Hashimoto
• Anemia perniciosa
• Doença de Addison
• Diabetes tipo 1
• Artrite reumatoide
• Lúpus eritematoso sistêmico
• Dermatomiosite
• Síndrome de Sjögren
• Lúpus eritematoso
• Esclerose múltipla
• Miastenia grave
• Artrite reativa
• Doença de Graves
• Doença celíaca (enteropatia sensível ao glúten)


Sintomas: os sintomas de uma doença autoimune variam muito, dependendo da doença específica. Entre o grupo de sintomas que ocorre com as doenças autoimunes estão:

• Tontura
• Fadiga
• Sensação de mal-estar geral
• Febre baixa


Tratamento: o objetivo do tratamento é reduzir os sintomas, controlar o processo autoimune e manter a capacidade do corpo de combater a doença. A escolha do tratamento usado depende da doença específica e seus sintomas. Alguns pacientes podem necessitar de suplementos para repor um hormônio ou vitamina ausente no corpo. Exemplos disso são os suplementos para a tireoide, as vitaminas e as injeções de insulina. Se a doença autoimune afetar o sangue, pode ser necessário receber transfusões de sangue. As pessoas com doenças autoimunes que afetam ossos, articulações ou músculos podem necessitar de ajuda para se movimentar ou realizar outras funções. Frequentemente, são receitados medicamentos para controlar ou reduzir a resposta do sistema imunológico. Eles são chamados de medicamentos imunossupressores. Esses medicamentos podem incluir substâncias corticosteroides (como a prednisona) e não esteroides, como ciclofosfamida, azatioprina ou tacrolimo.

• APOSTILA • Saúde materna, neonatal e do lactente.

Saiba analisar e descrever os cuidados de enfermagem com a mulher, a criança e a sua família no contexto da atenção básica de saúde, reconhecendo e relacionando a atuação do enfermeiro no planejamento das ações, na avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade materna, neonatal e do lactente.
 Saúde materna, neonatal e do lactente No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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• APOSTILA • Saúde e sociedade.

Saúde e sociedade podem ser compreendidas como indissociáveis, dependendo do modo como entendemos que a doença e a saúde são produzidas. Se a crença é de que a doença vai muito além do corpo biológico, certamente as relações sociais terão papel fundamental e, portanto, as ações de saúde devem considerar a multiplicidade de fatores que produzem estes processos. Pensar a saúde e a sociedade intimamente ligadas perpassa toda a maneira como vamos construir nosso conhecimento, nossas práticas, nossas ações, as políticas, enfim, a nossa contribuição para a efetivação do SUS e da Estratégia Saúde da Família.
 Saúde e sociedade No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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• APOSTILA • Cuidados na urgência e emergência.

Determine as possibilidades de diagnóstico, prescrição e execução dos principais cuidados de Enfermagem ao indivíduo atendido em situações de urgências ou emergências cirúrgicas, ginecológicas e obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e demais agravos, com capacidade crítica e reflexiva apoiada em conhecimentos científicos.
 Cuidados na urgência e emergência No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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• NOTÍCIA • Catarata: cirurgia é o melhor tratamento.



A catarata é uma doença caracterizada pela lesão ocular que causa opacidade do cristalino. O cristalino é uma lente natural do olho que tem como finalidade focalizar as imagens na retina. A catarata causa perda na transparência dessa lente, tornando-a opaca e com coloração esbranquiçada.

De acordo com a oftalmologista do Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro, Roberli Bicharra, a população brasileira apresenta cerca de 550 mil novos casos da doença por ano. “Com o passar do tempo, a visão pode ser afetada pela catarata progressivamente, de forma parcial e podendo chegar a afetar totalmente, impedindo a pessoa de enxergar”, afirma.

Há dois tipos de catarata: as congênitas e as adquiridas. As congênitas acontecem quando a criança já nasce com a catarata. Segundo a oftalmologista Roberli Bicharra, isso pode ocorrer por diversas origens. “O bebê pode ter catarata congênita por conta de doenças que a mãe teve na gravidez, como rubéola ou toxoplasmose. O ideal é que a criança seja operada nos primeiros meses de vida”, detalha Bicharra, que explica também que o tratamento cirúrgico evita que a criança tenha dificuldade no amadurecimento da visão.

As cataratas adquiridas têm variações, mas ocorrem em maioria, em pessoas a partir dos 50 anos de idade. De acordo com Roberli, a pessoa que começa a se queixar de problemas para enxergar precisa procurar atendimento médico. Ela informa que a catarata aumenta à medida que a pessoa vai envelhecendo. “Entre 40 e 49 anos, 2,5% das pessoas teriam catarata. Já com 50 a 59 anos, são 6,8 %. De 60 a 69, 20% das pessoas já têm a doença, de 70 a 79 contabilizam 42% e após os 80 anos quase 70% da população mundial tem catarata”, detalha a médica.

A aposentada Selma Maria Silva, 53 anos, começou a enxergar tudo sem foco e embaçado. “Trocava os óculos sempre e o grau nunca melhorava. Procurei um especialista e descobri a catarata e ele logo me recomendou a cirurgia”, conta Selma, que teve os primeiros sintomas há três anos e só ano passado realizou o procedimento cirúrgico.

Selma sempre fazia exames preventivos e para mudar o grau dos óculos. “A catarata foi uma surpresa, pois não tenho casos na família, nem minha mãe que tem 74 anos teve problemas de visão”, conta. Conforme a oftalmologista Roberli, a cirurgia é simples e é voltada, em grande maioria, para idosos. “Quando se notam sintomas, como dificuldade para distinguir as cores, alteração frequente do grau dos óculos, visão dupla e sensibilidade à luz, é necessário que procure um oftalmologista”, informa.

Com 83 anos, a aposentada Lucia Thomaz afirma que depois de um tempo, passou a não enxergar mais nada. “Eu via uma nuvem branca na frente das imagens. Depois da cirurgia, que me curou da catarata, da miopia e do astigmatismo, passei a enxergar melhor do que quando eu era mocinha”, relata. Ela passou a se cuidar mais, se maquiar e disse que a cirurgia também é boa para a autoestima.

Aproximadamente 50% da população mundial tem incapacidade visual causada pela catarata. “Essa é uma cegueira reversível que, com o tratamento adequado, a cirurgia, as pessoas voltam a ver tudo normalmente”, explica a oftalmologista Roberli. Dona Lúcia é viúva do primeiro piloto do Juscelino Kubitschek, Henrique Alberto Thomaz , e diz: “Já vi e vivi muito, mas ainda tenho muito que ver nessa vida. Tenho cinco filhos e cinco netos e a cirurgia de catarata só me trouxe melhorias”, afirma.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

• QUESTÕES (COM GABARITO) • Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).


1. O Enfermeiro necessita conhecer as fases do processo de trabalho da enfermagem, sob o contexto de um referencial teórico, para promover uma assistência de qualidade ao paciente. A sistematização de enfermagem consiste em:

a) Histórico de enfermagem e exame físico, diagnóstico de enfermagem, prescrição de enfermagem e evolução de enfermagem.
b) Diagnóstico de Enfermagem, Exame físico e histórico de enfermagem, prescrição de enfermagem e evolução de enfermagem.
c) Histórico de enfermagem e exame físico, evolução de enfermagem, diagnóstico de enfermagem e prescrição de enfermagem.
d) Histórico de enfermagem e exame físico, prescrição de enfermagem, diagnóstico de enfermagem e evolução de enfermagem.


2. O processo de enfermagem é um método para organização e prestação do cuidado na área. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta. 

a) As intervenções da NIC estão relacionadas aos diagnósticos de enfermagem e prontamente constroem resultados dispostos em ordem alfabética.
b) Nursing Outcomes Classification (NOC) denomina e descreve as intervenções que os enfermeiros executam.
c) O diagnóstico de enfermagem é definido pela NANDA como julgamento clínico sobre as respostas individuais, familiares ou comunitárias aos atuais ou potenciais problemas de saúde.
d) Horta (1979) fundamentou a teoria da enfermagem transcultural.
e) NANDA refere-se a diagnósticos de enfermagem fundamentados em diagnósticos médicos.

3. No processo de Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), a realização das ações levantadas e determinadas pelo enfermeiro está contida em qual etapa? 


a) Coleta de dados.
b) Diagnóstico de enfermagem.
c) Implementação.
d) Planejamento.
e) Avaliação.


4. De acordo com a Resolução do COFEN nº 358/2009, o Processo de Enfermagem, quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, corresponde ao que usualmente é denominado de
a) Assistência de Enfermagem.
b) Assistência Ambulatorial.
c) Consulta de Enfermagem.
d) Prescrição de Enfermagem.


5. De acordo com a Resolução do COFEN nº 358/2009, o Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas interrelacionadas, interdependentes e recorrentes. Considerando essas etapas, assinale a alternativa incorreta.
a) Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
b) Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
c) Planejamento de Enfermagem – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de diagnóstico de enfermagem.
d) Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.


6. 
A Sistematização da Assistência de Enfermagem, organiza-se em etapas interrelacionadas, interdependentes e recorrentes. Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I.

COLUNA I

1. Coleta de dados.
2. Diagnóstico de enfermagem.
3. Planejamento de enfermagem.
4. Implementação.
5. Avaliação de enfermagem.

COLUNA II

( ) Processo deliberado, sistemático e contínuo, que tem, entre outras finalidades, a obtenção de informações e respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
( ) Processo sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana.
( ) Determinação dos resultados que se espera alcançar.
( ) Processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão.
( ) Realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de planejamento de enfermagem.

Escolha a alternativa que contém a sequência CORRETA. 

a) 3 4 5 2 1.
b) 1 5 3 2 4.
c) 4 2 3 1 5.
d) 2 1 3 4 5.

7. Atualmente, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) representa grande valor em relação às atribuições do Enfermeiro no cuidado ao doente. Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta a relação do Enfermeiro com a prescrição de enfermagem. 

a) É privativo da equipe médica a realização da prescrição dos cuidados de enfermagem.
b) Incumbe privativamente ao enfermeiro, a realização da prescrição de enfermagem, que deverá conter prescrições relacionadas à assistência de enfermagem.
c) A prescrição dos cuidados de enfermagem deve ser realizada pela equipe de enfermagem, em comum acordo em relação à direção que o cuidado do paciente seguirá.
d) A prescrição de enfermagem consiste em um plano de cuidados que deve ser aprovado pela família do doente sob os cuidados da equipe.

8. O processo de enfermagem é considerado a essência da enfermagem. Qual a ordem desse processo:

a) Histórico de enfermagem, planejamento, diagnósticos, implementação e avaliação.
b) Diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação.
c) Histórico de enfermagem, diagnósticos, planejamento, implementação e avaliação.
d) Histórico de enfermagem, planejamento, avaliação, implementação e diagnóstico.
e) Histórico de enfermagem, implementação, diagnóstico e avaliação.
9. Analise o enunciado a seguir:

É um processo que representa desenvolvimento de um estado a outro. Para realizá-lo, precisa levantar dados sobre as condições anterior e atuais do cliente e família para, mediante análise, emitir um julgamento. Mudanças para piora ou melhora do quadro; manutenção das situação; ou surgimento de novos problemas são constatados neste processo. Este enunciado refere-se:

a) Ao diagnóstico de Enfermagem.
b) À evolução de Enfermagem.
c) Ao plano de cuidados de Enfermagem.
d) Aos cuidados de Enfermagem.
e) Ao histórico de Enfermagem.

10. Com relação ao processo de trabalho na enfermagem, é correto afirmar que:

a) É a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando à assistência do ser humano.
b) Deve ser cíclico, com etapas inter-relacionadas, dependentes e recorrentes.
c) A primeira etapa é o recolhimento não sistemático de dados a respeito das necessidades do paciente.
d) A verificação sistemática da Enfermagem alertará para uma mudança no estado funcional e para a dispensável observação imediata e posterior.
e) Os diagnósticos de enfermagem são especificações das metas de ação de enfermagem em curto prazo.



GABARITO
1. A
2. C
3. C
4. C
5. C
6. B
7. B
8. C
9. B
10. A

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

• NOTÍCIA • O que é esclerose lateral amiotrófica (ELA)?

Cientista Stephen Hawking luta há anos contra a doença.

O que é esclerose lateral amiotrófica?

A esclerose lateral amiotrófica (ELA), também chamada de doença de Lou Gehrig, é uma condição degenerativa e progressiva. Nela, são afetadas as células nervosas do cérebro e da medula espinhal, incluindo os nervos motores. Eventualmente, a doença provoca a morte desses nervos e, assim, o cérebro perde progressivamente a capacidade de iniciar e controlar movimentos. Em estágios mais avançados, a condição pode levar à paralisia completa. A causa da condição ainda é desconhecida.

Como a doença se manifesta?

A esclerose lateral amiotrófica geralmente começa com cãibras e fraqueza, incluindo nas mãos, pernas e nos músculos usados para deglutir, falar e respirar, além de tremores. Depois, a fraqueza se torna mais intensa e surge a espasticidade, ou seja, os músculos ficam rígidos e se contraem involuntariamente. A partir disso, o paciente pode ter dificuldades em realizar movimentos voluntários, como esticar o braço para alcançar um objeto, por exemplo. O quanto a doença vai progredir, e em quanto tempo, varia de acordo com o paciente.

Existe tratamento contra o problema?

Não existe cura para a doença. Além disso, não há, atualmente, um tratamento capaz de retardar ou então barrar completamente o avanço a doença. No entanto, há medicamentos usados para controlar os sintomas da condição, oferecendo maior independência aos pacientes e prolongando a sobrevida deles. Em média, a expectativa de vida de pessoas com a condição a partir do diagnóstico é de três anos e meio, mas cerca de 15% dos pacientes vivem até dez anos após a doença ser detectada. Há casos, mais raros, em que esses indivíduos têm uma longevidade maior. 

Existe um grupo de risco para a doença?

Estima-se que apenas entre 5% e 10% dos pacientes com ELA tenham histórico da doença na família. A condição se manifesta mais frequentemente em pessoas na faixa dos 50 anos, mas também é diagnosticada em jovens, e é mais comum em homens do que em mulheres.

Fonte: VEJA

• NOTÍCIA • SUS inclui stent farmacológico para prevenir infarto em diabéticos.

O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (26), a inclusão do tratamento com stent farmacológico no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com doença arterial coronariana, uma das principais causas de morte em países desenvolvidos. Os principais beneficiados, segundo a pasta, serão pessoas com diabete ou com lesões em vasos finos.

A doença arterial coronariana é caracterizada pelo estreitamento ou entupimento das artérias coronarianas principalmente pela presença de placas de gordura. Se não tratada, ela pode levar ao infarto agudo do miocárdio, quando o músculo cardíaco sofre lesões pela falta de aporte de sangue na região.

De acordo com o ministério, os diabéticos serão especialmente beneficiados, pois tem maior risco de desenvolver doença arterial coronariana.

Os stents são como pequenas molas dispostas no interior do vaso sanguíneo com estreitamento. Ele é conduzido ao interior do vaso com um pequeno balão vazio em seu interior, que é inflado quando o dispositivo chega no ponto do estreitamento do vaso. Dessa forma, as estruturas da mola empurram as placas de gordura para os lados, desobstruindo os vasos.

O stent farmacológico é revestido por medicamentos que ajudam a artéria a se manter desobstruída por mais tempo. Essas drogas são liberadas no organismo durante os 12 primeiros meses de implante. De acordo com o Ministério da Saúde, 30% dos pacientes que hoje recebem stents comuns teriam indicação para o uso do stent farmacológico.

Com o anúncio da incorporação do stent farmacológico, pode levar até 180 dias para tecnologia estar disponível para os pacientes, ainda de acordo com a pasta.

Fonte: Globo

• SEMIOLOGIA • Técnicas propedêuticas para o exame físico.

O exame físico compreende da entrevista e as técnicas propedêuticas (inspeção, palpação, percussão e ausculta).

Algumas observações são importantes para uma execução favorável. Tais como observar a posição do paciente, solicitar sua colaboração, estabelecer uma iluminação adequada, respeitar a privacidade do paciente sempre que possível, realizar o exame no sentido céfalo-caudal e evitar interrupções durante o exame.

A primeira avaliação a ser realizada foi a inspeção, que utiliza a visão e o olfato. Neste caso, essa avaliação pode ser de forma estática (observando o paciente em repouso) ou dinâmica (observando os movimentos corporais).

Mostrou-se que é importante analisar o estado nutricional, higienização do paciente, locomoção, postura, dados antropométricos, cor da pele, expressão facial, SSVV, etc. A avaliação da pele deve ser feita de forma minuciosa e bem rigorosa, pois ela pode identificar o aparecimento de alterações no organismo ou mesmo patologias graves numa simples inspeção.

Na palpação, o tato e a audição são os sentidos a ser utilizados. Essa avaliação segue de encontro com a inspeção, confirmando o que havia sido observado. Várias são as técnicas utilizadas para a avaliação e suas realizações dependem muito do local de atuação. As principais são: palpação com mão espalmada, palpação com o dorso da mão, fricção com algodão, palpação bimanual, em pinça, digito pressão, etc., podendo ser de forma profunda ou superficial.

  • Palpação com mão espalmada: 

  • Palpação com uma mão sobre a outra: 

  • Polpas digitais: 

  • Digitopressão: 

  • Pinça: 

  • Palpação com o dorso dos dedos: 

  • Puntipressão: 

  • Fricção com algodão: 

Através dessa avaliação podemos perceber a presença de nódulos, alterações na textura da pele, temperatura, presença de corpos estranhos. Em superfícies ósseas, através da compressão digital é possível detectar a presença do sinal de Gorget, que ocasiona uma depressão na região comprimida, mostrando um comprometimento da circulação naquela região.

Na percussão, o golpeamento é utilizado para delimitar órgãos, observar as características do som (intensidade, timbre e tonalidade) e perceber a presença de líquidos em cavidades.

O som estabelecido pela percussão é influenciado pela espessura da parede, onde a presença de uma parede espessa de gordura pode dificultar a avaliação. Os sons podem ser timpânicos (regiões fechadas e com ar), maciço (estruturas sem ar) e submaciço (regiões densas, com pouco ar), sendo que a percussão se da de forma direta (diretamente na região a ser percutida) ou indireta (onde o dedo médio de uma das mãos pressiona a região e dedo médio da outra mão golpeia a falange distal).

  • Percussão direta: 

  • Percussão dígito-digital: 

  • Punho-percussão: 

  • Percussão com a borda da mão: 

  • Percussão por piparote: 

O último procedimento, a ausculta, utiliza a audição com intuito de avaliar os sons e ruídos produzidos pelos órgãos e observando o aparecimento de alterações. Esses sons são provenientes da vibração das estruturas entre sua origem e a superfície corporal um exemplo desses sons são as bulhas cardíacas, ruídos respiratórios e ruídos hidroaéreos. Deve ser realizado com o auxílio do estetoscópio. 



Referências: 
BARROS, A. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2003.
PORTO, C, C. Exame Clínico: Bases para a prática médica. 5º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

• NOTÍCIA • Obesidade pode aumentar risco de 10 tipos de câncer, segundo estudo.


A obesidade pode aumentar o risco de desenvolvimento de 10 tipos de câncer, de acordo com pesquisa publicada na revista médica "Lancet". O estudo, o maior do gênero, reuniu uma base de dados inédita com mais de cinco milhões de indivíduos ao longo de um período de sete anos.

Com os números, o estudo mostrou que pessoas em sobrepeso respondem por mais 12 mil casos de câncer por ano no Reino Unido. Além disso, a obesidade também seria a responsável por aumentar em 3,7 mil o número de pacientes que sofrem com a doença por ano.

Médicos sempre alertam que o excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver câncer. No entanto, a pesquisa conduzida por cientistas da London School of Hygiene teve o mérito de destacar quais os maiores riscos para determinadas doenças. Eles descobriram que de 13kg a16kg extras adquiridos por um adulto médio, aumentavam o risco de seis tipos da doença: câncer de útero (maior aumento no risco), vesícula biliar, rim, colo do útero, tireóide e leucemia (menor aumento no risco).

Pessoas que tiveram um alto índice de massa corporal (IMC) também foram mais propensos a desenvolver câncer do fígado, cólon, ovários e câncer de mama pós-menopausa. Mas os efeitos para esses tipos de câncer eram menos claros e foram influenciados por fatores individuais, como a menopausa.

Por outro lado, o estudo também mostrou que um maior IMC está associado a uma menor chance de desenvolver câncer de próstata.


Fonte:
O Globo

• NOTÍCIA • Excesso de sal mata mais de 1,6 milhão de pessoas por ano, indica estudo americano.


Dois dias após pesquisa do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (IDEC) mostrar que a indústria alimentícia brasileira está desrespeitando um acordo firmado com o governo para reduzir a presença de sódio nos produtos que chegam à casa do brasileiro, chega um novo alerta. Dessa vez, dos Estados Unidos. De acordo com um trabalho feito pelo Departamento de Ciências Nutricionais da Universidade Tufts, em Boston, o excesso de sal, que tem como principal componente o sódio, mata mais de 1,6 milhão de pessoas por ano em todo o mundo. Em média, a população mundial consome quase o dobro do sal recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Há evidências de que o consumo de altos níveis de cloreto de sódio aumentou a pressão arterial, o que é um grande risco para as doenças cardiovasculares e um acidente vascular cerebral, disse Darius Mozaffarian, presidente do departamento e principal autor do estudo, publicado no New England Journal of Medicine. De acordo com o trabalho, "os efeitos do excesso de sal sobre as doenças cardiovasculares em todo o mundo, por idade, sexo e país, não tinham sido estabelecidos até agora".

O consumo diário de sal no mundo foi, em média, de 3,95 gramas por pessoa, quase o dobro dos 2g recomendados pela OMS.

Fonte: O Globo

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

• NOTÍCIA • Mexicanos desenvolvem pulseira que mede colesterol e triglicerídeos.

Cientistas mexicanos estão desenvolvendo um relógio-pulseira que mede em tempo real a concentração de colesterol e triglicerídeos a partir da viscosidade do sangue, a invenção ideal para os hipocondríacos, mas também um alerta permanente sobre a importância de se levar uma vida saudável.

O mecanismo, que está em sua fase de protótipo no Instituto de Pesquisas em Materiais da Unam (Universidade Nacional Autônoma do México), facilitará o trabalho de médicos e o cuidado dos pacientes, explicou Leonardo Moreno Morales, integrante do doutorado em Ciências e Engenharia de Materiais, em comunicado divulgado pela universidade.

A ideia é ter um dispositivo, como um relógio, que seja capaz de medir a pressão. Com este método não é necessário extrair o líquido (sangue) para obter os dados, o que representa uma grande vantagem.

Os pesquisadores não buscam "criar uma pulseira do zero", já que algumas questões tecnológicas, eletrônicas, instrumentais estão fora de seu campo de conhecimento. A ideia é utilizar relógios inteligentes com sensores médicos que já existem no mercado para concretizar as medições.

No México, os altos níveis de colesterol e de triglicerídeos, provocados por excesso de peso e uma dieta com alto consumo de gorduras, afetam uma boa parte da população, fazendo com que os mexicanos ocupem o segundo lugar em obesidade em nível mundial.

Atualmente, os triglicerídeos e o colesterol são detectados em testes de laboratório mediante a extração de uma amostra de sangue e seus resultados levam certo tempo. Com a pulseira eles podem ser obtidos em tempo real e sem extrair o fluido.

Este conhecimento foi aplicado a polímeros fundidos e alimentos, entre outros. O grupo decidiu aplicá-lo em sangue humano, composto de células e uma fração líquida que contém diferentes concentrações de colesterol, triglicerídeos e proteínas.

A quantidade de biomoléculas afeta a viscosidade do sangue, o que já é conhecido, mas nunca se quantificou nem o moldou na forma reológica. Para os primeiros testes, os pesquisadores contaram com 300 amostras de sangue fornecidas pelo Instituto Nacional de Cardiologia, na Cidade do México, junto com as características bioquímicas para relacioná-las com as reológicas.

A partir dessa etapa, começaram as interpretações do efeito que tem o colesterol e os triglicerídeos sobre a viscosidade do sangue, para o qual analisaram parâmetros de estruturação e, dessa forma, com apenas uma medição de pressão, pretendem estimar essa propriedade do fluido.

Os componentes do sangue são, por um lado, uma fração sólida, hematócrita, que incluem eritrócitos, leucócitos e plaquetas, e outra líquida, composta por água, sais, proteínas e lipídios plasmáticos. Na pesquisa, os universitários enfrentaram como principal dificuldade um processo típico do sangue, a coagulação, obstáculo que não foi suficiente para interromper os trabalhos, que pretendem concluir, mediante uma só medida, estimar a viscosidade associada no sangue, assim como a concentração de colesterol e triglicerídeos. O México é o segundo país com o maior número de adultos com obesidade, atrás apenas dos Estados Unidos.

Segundo um estudo OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos), o país é o primeiro em sobrepeso infantil. Dados da Secretaria de Saúde mexicana apontam a que sete de cada dez adultos sofrem esse problema no país, enquanto a proporção é superior a 30% no grupo de idade de 12 a 19 anos, e de 29% nas crianças com idades entre cinco e 11 anos.

Por esta razão, as autoridades sanitárias nacionais proibiram em julho a publicidade de refrigerantes e comida que não cumpram com requisitos de qualidade nutricional durante a faixa de horário destinada a crianças na TV e nos cinemas.


Fonte: R7

• GLOSSÁRIO • Termos técnicos iniciados com letra "G".


LETRA "G"

1. Galactagogo: que estimula a secreção de leite.
2. Galactocele: dilatação da glândula mamária causada pela formação de um cisto cheio de leite.
3. Gânglio linfático: é um nódulo ou um aglomerado de tecido linfoide, dividido em compartimentos por um tecido fibroso.
4. Ganglionite: inflamação do gânglio.
5. Gangrena de Raynound: gangrena simétrica das extremidades.
6. Gangrena: necrose maciça dos tecidos devido à falta de irrigação sanguínea.
7. Garrote: curativo compressivo para deter hemorragia. Faz-se com um torniquete, é preciso afrouxar a cada hora, para evitar isquemia e gangrena.
8. Gaspiar: engasgar, falta de ar.
9. Gastralgia: dor de estômago.
10. Gastrectomia: retirada total ou parcial do estômago.
11. Gástrico: relativo ao estômago.
12. Gastrite: inflamação do estômago.
13. Gastrocele: hérnia do estômago.
14. Gastrocolotomia: incisão do estomago e do cólon.
15. Gastroscópio: instrumento para examinar o interior do estomago, mediante a introdução pelo esôfago de um foco luminoso e um espelho.
16. Gastroenterite: inflamação do trato gastrointestinal que afeta o estômago.
17. Gastroenterostomia: abertura cirúrgica para passagem entre o estômago e o intestino.
18. Gastrólito: presença de cálculo no estômago.
19. Gastromalacia: amolecimento do estômago.
20. Gastropexia: operação para fixação do estômago caído.
21. Gastroplastia: operação plástica no estômago.
22. Gastroplegia: paralisia do estômago.
23. Gastroptose: prolapso do estômago.
24. Gastrorrafia: sutura do estômago.
25. Gastrorragia: hemorragia pelo estômago.
26. Gastrorreia: secreção excessiva pelo estômago.
27. Gastroscopia: exame do interior do estômago.
28. Gastrossucorreia: excessiva secreção de suco gástrico pelo estômago.
29. Gastrotaxia: hemorragia no estômago.
30. Gastrostomia: abertura do estômago para fins alimentares e medicamentosos.
31. Gengivorragia: sangramento, hemorragia na gengiva.
32. Genioplastia: cirurgia plástica do queixo.
33. Genal: relativo à bochecha.
34. Geniano: relativo a queixo.
35. Genoplastia: cirurgia plástica da bochecha.
36. Gigantismo: doença causada pelo excesso da função hipófise.
37. Ginecomastia: é uma condição masculina resultante do aumento das glândulas mamárias.
38. Glaucoma: grupo de doenças distintas que envolvem pressão intraocular associada a neuropatia óptica. Pode levar a cegueira.
39. Glicosúria: presença do excesso de glicose na urina.
40. Glomerulite: inflamação dos glomérulos do rim.
41. Glossalgia: dor na língua.
42. Glossectomia: retirada total ou parcial da língua.
43. Glossite: inflamação da língua.
44. Glossotomia: abertura da língua.
45. Gutural: relativo à garganta.

• GLOSSÁRIO • Termos técnicos iniciados com letra "F".


LETRA "F"

1. Facectomia: substituição do cristalino danificado por uma lente artificial.
2. Faringectomia: ablação cirúrgica da faringe.
3. Faringite: inflamação da faringe.
4. Faringodinia: dor na faringe.
5. Faringoplegia: paralisia dos músculos da faringe.
6. Faringotomia: incisão da faringe.
7. Fáscia: o mesmo que aponeurose.
8. Fastígio: o ponto máximo da febre.
9. Febre intermitente: alternativas de febre e temperatura normal. Ex: a malária produz febre intermitente, com intervalos certos.
10. Febre recorrente: alguns dias com febre, seguidos de outros sem febre e novamente outros com febre.
11. Febre remitente: febre que apresenta melhora ou diminuição, mas sem chegar a desaparecer.
12. Febrífugo: que afasta a febre.
13. Fecaloide: semelhante a fezes.
14. Fel: bile.
15. Fenda palatina: comunicação buco nasal, podendo atingir palato duro e palato mole, onde é possível visualizar o septo nasal.
16. Fenestrado: com aberturas ou janelas.
17. Feocromocitoma: tumor das glândulas suprarrenais, que produz elevação da pressão arterial.
18. Fibrose: formação de tecido fibroso.
19. Filático: que protege.
20. Filaxia: proteção, defesa.
21. Filopressão: compressão de uma vaso sanguíneo por um fio.
22. Fimatose: tuberculose.
23. Fissura: fenda. 
24. Fístula: comunicação anormal entre dois órgãos cavitários, ou entre um órgão cavitário e a pele, por onde sai pus ou secreção.
25. Fistulectomia: remoção de fístula.
26. Fistulótomo: instrumento para incisão de fístulas.
27. Flebectomia: retirada de uma veia periférica.
28. Fleborrexe: ruptura de uma veia.
29. Flebotomia1: incisão da veia.
30. Flebotomia2: abertura de uma veia periférica através de um cateter.
31. Flebite: inflamação do vaso.
32. Flegmasia: inflamação.
33. Flictema: vesícula, pequena bolha cheia de liquido.
34. Flogístico: inflamatório.
35. Flogose: inflamação.
36. Folículo: órgão microscópio existente no ovário, e que ao amadurecer forma o óvulo; também pequeno saco ou cavidade.
37. Fomentação: aplicação quente e úmida.
38. Fontanela: ou "moleira", parte não ossificada dos ossos do crânio em crianças de 12 meses a 2 anos.
39. Forame: orifício, abertura.
40. Fratura cominutiva: fratura em que o osso de divide em mais de dois fragmentos.
41. Frenalgia: dor no diafragma.
42. Frenite: inflamação no diafragma.
43. Fumigação: desinfecção por meio de gases.
44. Funda: aparelho para manter a hérnia no lugar.
45. Fundo de saco de Douglas: região inferior da cavidade abdominal, junto ao reto.
46. Furúnculo: infecção e inflamação de um folículo piloso.

• APOSTILA • Semiologia médica.

 Semiologia médica No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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• APOSTILA • Semiologia neonatal.

 Semiologia neonatal No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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• APOSTILA • Semiologia da pediátrica.

 Semiologia pediátrica No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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• APOSTILA • Semiologia da dor.

 Semiologia da dor No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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• SLIDE • Sistematização da assistência de Enfermagem.

 Sistematização da Assistência de Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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sábado, 9 de agosto de 2014

• NOTÍCIA • Nível baixo de vitamina D eleva risco de demência, diz estudo.

Idosos com grave deficiência de vitamina D correm maior risco de sofrer demência, de acordo com um estudo britânico.

Cientistas observaram 1.650 pessoas nos Estados Unidos com mais de 65 anos para a pesquisa, publicada na revista médica "Neurology". Este não foi o primeiro estudo a relacionar deficiência de vitamina D a demência, mas os seus autores dizem que é o mais completo e conclusivo. Ainda assim, especialistas alertam que são necessários mais estudos para prescrever vitamina D como prevenção à demência.


A vitamina D é encontrada em peixes oleosos, comprimidos e através da exposição da pele ao sol. No entanto, a conversão de vitamina D pela pele dos idosos pode ser menos eficiente, o que aumenta as probabilidades de sofrerem deficiência e dependerem das outras fontes.

Mais de 800 mil pessoas sofrem de demência no Reino Unido, e a expectativa é de que o número passe de 1 milhão até 2021.

O grupo internacional de cientistas, coordenado por David Llewellyn, da universidade Médica de Exeter, observou os pacientes por seis anos.

Nenhum deles sofria de demência, doenças cardiovasculares ou derrames no início do estudo.

Ao seu final, 1.169 pacientes com níveis satisfatórios de vitamina D tinham uma chance em 10 de desenvolver demência. Setenta estavam com deficiência grave e tinham uma chance em cinco de sofrer do mal.

"Já esperávamos encontrar uma relação entre baixos níveis de vitamina D e o risco de demência e Mal de Alzheimer, mas os resultados foram surpreendentes. Descobrimos que a associação é duas vezes maior do que se esperava", afirmou o doutor Llewellyn.

Mesmo assim, ele disse que mais estudos são necessários para estabelecer com segurança que o consumo de alimentos ricos em vitamina D ou suplementos podem "retardar ou até prevenir" o início do Mal de Alzheimer e de demência.

"Precisamos ter cautela neste estágio inicial, já que os nossos últimos resultados não demonstram que baixos níveis de vitamina D causam demência."

Mas o médico disse também que "os resultados são muito encorajadores" e que mesmo que poucas pessoas possam se beneficiar disso, o impacto sobre a saúde pública poderia ser "enorme", diante do "custo devastador" da demência.

Fonte: G1

• NOTÍCIA • Ministério da Saúde lança campanha nacional de amamentação.


O ministro da saúde, Arthur Chioro, lançou nesta quinta-feira (7) a Campanha Nacional de Aleitamento Materno de 2014. A campanha faz parte da 22ª Semana Mundial de Amamentação, celebrada em 175 países. A campanha tem como madrinha a atriz da TV Globo, Nívea Stelmann, mãe de uma menina de quatro meses.

A campanha "Amamentação: um ganho para a vida toda" tem como objetivo incentivar a amamentação até os dois anos de vida do bebê, e de forma exclusiva até os seis meses. Segundo o Ministério da Saúde, desde 2013, já foram investidos R$ 8,5 milhões em ações de incentivo a amamentação no Brasil.

A pasta informou que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos, número maior do que o evitado pela vacinação ou pelo saneamento básico.

O secretário de atenção à saúde, Fausto Pereira, afirmou que é preciso que se crie condições para as mães brasileiras possam amamentar.

"A questão do aleitamento não é só questão de vontade. É preciso criar as condições, políticas públicas. O papel das instituições é de criar condições que possibilitem esse processo que é tão bonito e prazeroso", disse Pereira.

Arthur Chioro destacou a atuação do Ministério e chamou a campanha de "mobilização pela vida". Nívea Stelmann, que em um momento da solenidade deixou o auditório para amamentar a filha, se disse "orgulhosa" de participar da campanha.

"Meus filhos, a amamentação deles, vêm em primeiro lugar. Eu sei quanto é difícil pararmos nossa vida para amamentar, temos nossos compromissos, e por isso precisamos muito do apoio da família.", disse a atriz.

Fonte: G1

• APOSTILA • Manual de exames.

 Manual de exames No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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• PROVA • Prova comentada EBSERH.

 Prova comentada EBSERH No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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• APOSTILA • Principais cuidados com o recém-nascido.

 Principais Cuidados com o Recém-nascido No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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• APOSTILA • Conceitos e ferramentas de Epidemiologia.

 Conceitos e ferramentas de Epidemiologia No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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• APOSTILA • Manual sobre oncologia.

 Manual sobre oncologia No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

• NOTÍCIA • Afinal, o que é ebola?


O que é o ebola?
A doença do vírus ebola, também conhecida como febre hemorrágica, é altamente mortal, com uma taxa de mortalidade de mais de 90%. Os surtos ocorrem normalmente na África Ocidental e Central, em localidades próximas de florestas tropicais.

Quando surgiu pela primeira vez?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ebola apareceu em 1976 em dois surtos simultâneos no Sudão e na República Democrática do Congo. Este último foi numa aldeia situada próximo do rio Ébola, que deu nome ao vírus.

Como se transmite?
O vírus transmite-se aos humanos através de animais como morcegos, macacos, chimpanzés e antílopes, por exemplo. Os morcegos da fruta são considerados os hospedeiros do vírus. Numa segunda fase, a doença espalha-se através de transmissão humana. A infecção resulta do contato direto através do sangue, secreções e outros fluidos de pessoas infectadas e do contato indireto através de ambientes contaminados com esses fluidos. Nas cerimônias fúnebres, os familiares que estiverem em contato direto com o corpo podem ser infectados com a doença. Os homens que se recuperaram da doença podem ainda transmitir o vírus através do sêmen até sete semanas depois. Além das populações locais, médicos e missionários são gravemente infectados.

Quais são os sintomas?
Febres altas, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e de garganta. Vômitos, diarreia, falhas no funcionamento dos rins e fígado, hemorragias internas e externas são outros dos sintomas. O período de incubação - isto é, entre a infecção e o aparecimento de sintomas - é entre 2 e 21 dias.

Qual a vacina e o tratamento?
Não há ainda uma vacina para curar o ebola. Há várias vacinas em fase de teste, mas não estão ainda disponíveis para uso clínico. Os doentes norte-americanos infectados, e que foram entretanto transportados para os Estados Unidos, tiveram acesso a uma vacina experimental com bons resultados. A utilização daquele medicamento primeiro em dois norte-americanos e não nos doentes na África está a levantar questões éticas.

• GLOSSÁRIO • Termos técnicos iniciados com letra "E".


LETRA "E"

1. Ecopraxia: repetição dos movimentos ou maneirismo de outra pessoa.
2. Edema: retenção ou acúmulo de líquidos no tecido celular.
3. Embolectomia: extração de um embolo.
4. Embolia: obstrução de uma veia causada por um trombo, que se deslocou até o local da obstrução. Ex: um coagulo que viaja da veia da perna até o pulmão (embolia pulmonar).
5. Êmese: ato de vomitar.
6. Empiema: acúmulo de pus em uma cavidade natural.
7. Enema: clister, lavagem, introdução de líquidos no reto.
8. Enteralgia: dor intestinal.
9. Enterorrafia: sutura do intestino.
10. Enterostomia: abertura do intestino através da parede abdominal.
11. Enucleação: retirada do órgão ou tumor com seus envoltórios.
12. Enurese: incontinência urinaria noturna.
13. Enxaqueca: dor de cabeça unilateral.
14. Enxerto: transplante de um órgão ou tecido.
15. Enterotomia: abertura do intestino.
16. Epiderme: camada mais superficial da pele.
17. Epigastralgia: dor que se localiza na região do epigástrio (que se estende entre o apêndice xifoide e até dois dedos acima do umbigo), que corresponde à localização do estômago. Comumente chamada de dor na "boca do estomago".
18. Epigástrio: porção média e superior do abdome.
19. Episiorrafia: sutura do músculo perineal após o parto.
20. Episiotomia: abertura do músculo perineal para o parto.
21. Epistaxe: hemorragia nasal.
22. Epistótomo: contrações musculares generalizados com encurvamento do corpo para frente.
23. Equimose: pequeno derrame sanguíneo debaixo da pele.
24. Eritema: vermelhidão na pele.
25. Eructação: emissão de gases estomacais pela boca, arroto.
26. Erupção: lesões visíveis na pele.
27. Escabiose: moléstia cutânea contagiosa, caracterizada por lesão multiformes, acompanhadas por prurido intenso.
28. Escara de decúbito: úlcera perfurante em região de proeminências ósseas.
29. Esclerodermia: afecção cutânea com endurecimento da pele.
30. Esclerose: endurecimento dos vasos ou perda de elasticidade.
31: Escoriações: abrasão, erosão, perda superficial dos tecidos.
32. Escótomo cintilante: pontos luminosos no campo visual, na hipertensão arterial.
33. Escótomo: ponto cego no campo visual.
34. Escrotocele: hérnia do escroto.
25. Esfacelo: necrose, gangrena.
26. Esfaceloderme: gangrena da pele.
27. Esfenoidal: referente ao esfenoide.
28. Esfenoide: osso situado no centro do assoalho do crânio.
29. Esfígmico: relativo ao pulso.
30. Esfigmocardiógrafo: aparelho que registra graficamente os movimentos do pulso e do coração.
31. Esfigmógrafo: aparelho que registra graficamente os movimentos do pulso.
32. Esfíncter: músculo circular que constrói o orifício de um órgão.
33. Esfincteralgia: dor no esfíncter.
34. Esfincteroplastia: reparação cirúrgica de um esfíncter.
35. Esfincterotomia: divisão dos músculos de um esfíncter.
36. Esfoliação: desprendimento de tecido necrosado sob a forma de lâminas.
37. Esmegma: secreção caseosa em redor do prepúcio ou dos pequenos lábios.
38. Esofagectomia: retirada do esôfago.
39. Esofagismo: espasmo do esôfago.
40. Esofagocele: hérnia do esôfago.
41. Esofagogastrotomia: retirada total do esôfago e estômago.
42. Esofagomalacia: amolecimento do esôfago.
43. Esofagoptose: prolapso do esôfago.
44. Esofagoscopia: exame com visualização direta do esôfago.
45. Esofagoscópio: instrumento para exame visual do esôfago.
46. Esofagostenose: estreitamento do esôfago.
47. Esofagostomia: abertura de comunicação entre o esôfago e o exterior. Formação de uma fistula esofagiana.
48. Esofagotomia: incisão do esôfago.
49. Espasmo: contrações involuntárias, violentas e repentinas de um músculo ou grupo de músculo; pode acometer as vísceras ocas como estômago e os intestinos.
50. Espasmofilia: tendência aos espasmos e às convulsões.
51. Espasmolítico: medicamento que combate o espasmo.
52. Espasticidade: é caracterizado por um aumento no tônus muscular que ocorre durante a contração.
53. Espástico: em estado espasmódico.
54. Especulo: instrumento para examinar o interior de cavidades como a vagina, reto, ouvido.
55. Espermatocistite: inflamação da vesícula seminal.
56. Espermatorreia: incontinência de esperma.
57. Espermatúria: presença de esperma na urina.
58. Espirômetro: aparelho que mede a capacidade respiratória dos pulmões.
59. Esplenectopia: queda do baço.
60. Esplenelcose: úlcera do baço.
61. Esplenite: inflamação do baço.
62. Esplenocele: hérnia do baço.
63. Esplenectomia: remoção do baço.
64. Esplenodinia: dor no baço.
65. Esplenomalácia: amolecimento do baço.
66. Esplenomegalia: aumento do baço.
67. Esplenopatia: afecção do baço.
68. Esplenopexia: fixação cirúrgica do baço.
69. Esplenotomia: incisão no baço.
70. Espondilalgia: dor nas vértebras.
71. Espondilartrite: inflamação das articulações vertebrais.
72. Espondilite: inflamação de uma ou mais vértebras.
73. Espasticidade: capacidade de entrar em espasmo.
74. Espirometria: medida da capacidade respiratório dos pulmões.
75. Esputo: escarro, material expectorado. Pode ser mucótico, mucopurulento, purulento, hemorrágico, espumoso.
76. Esquinência: qualquer doença inflamatória da garganta.
77. Estafiledema: edema da úvula.
78. Estafelite: inflamação da úvula.
79. Estafilococemia: presença de estafilococos no sangue.
80. Estafiloplastia: cirurgia plástica da úvula.
81. Estafilorrafia: sutura da úvula.
82. Estase intestinal: demora excessiva das fezes no intestino.
83. Esteatoma: lipoma, tumor de tecido gorduroso.
84. Esteatorreia: evacuação de fezes descoradas, contendo muita gordura.
85. Esteatose: degeneração gordurosa.
86. Estenose: estreitamento.
87. Estenose uretral: estreitamento de um ou mais segmentos da uretra.
88. Estercólito: fecálito, massa dura e compacta de fezes "cíbalo".
89. Estereognose: reconhecimento de um corpo pelo tato.
90. Esterilização: operação pela qual uma substância ou um objeto passa a não conter nenhum micróbio.
91. Eterização: anestesia pelo éter.
92. Esternutatório: que provoca espirro.
93. Esternalgia: dor no esterno.
94. Esternutação: espirro.
95. Estertor: ruído respiratório que não se ouve a auscultação no estado de saúde. Sua existência indica um estado mórbido.
96. Estertorosa: respiração ruidosa.
97. Estoma: nome do orifício criado cirurgicamente, com objetivo de se fazer uma desconexão. Ex: traqueostomia, ostomia.
98. Estomatorragia: hemorragia da boca.
99. Estrangúria: micção dolorosa.
100. Estritura: estreitamento de uma canal.
101. Estrófulo: dermatose benigna, comum no recém-nascido.
102. Estrumite: inflamação da glândula tiroide.
103. Estupor: inconsciência total ou parcial, mutismo sem perda da percepção sensorial.
104. Etmoide: osso cito no assoalho do crânio ao lado esfenoide.
105. Eupneia: respiração normal.
106. Eutócia: parto natural.
107. Eutrofia: boa alimentação.
108. Eventração: saída total ou parcial das vísceras através de abertura muscular na parede abdominal, ficando protegidas somente pelos tegumentos superficiais.
109. Evisceração: extração ou saída das vísceras de suas cavidades continentes.
110. Exacerbação: agravação dos sintomas.
111. Exantema: erupção da pele.
112. Excisão: corte ou retirada de um órgão ou parte dele.
113. Exoftalmia: projeção dos olhos para fora.
114. Exodontia: extração de dentes.
115. Exostose: projeção óssea para fora da superfície do corpo.
116. Expectação: ato de deixar a doença evoluir limitando-se o médico a atenuar os sintomas.
117. Expectoração: expelir secreção pulmonar, "escarro".
118. Expectorante: medicamento que promove a expulsão de catarro e mucosidade da traqueia e brônquios.
119. Exsudato: substância liquida eliminada patologicamente.
120. Exteriorizada: colocar para fora. Ex: colostomia, quando uma pequena parte é exteriorizada, para que o intestino fique fixo na parede abdominal.
121. Extirpação: retirada completa.
122. Extrofobia: reviramento de um órgão para fora.

• VÍDEO • Simulação de uma parada cardíaca vista de um eletrocardiograma.



quinta-feira, 7 de agosto de 2014

• GLOSSÁRIO • Termos técnicos iniciados com letra "D".


LETRA "D"

1. Dactilite: inflamação de um dedo, ou artelho.
2. Deambular: andar,caminhar.
3. Debridamento:  limpeza de um tecido do infectado ou necrótico de um ferimento.
4. Decúbito: posição deitada.
5. Deltoide: músculo do braço em forma de "D",onde se aplicam injeções intramuscular.
6. Diaforese: sudorese excessiva.
7. Dicrótico: é o pulso que dá a impressão de dois batimentos.
8. Diérese: primeiro tempo cirúrgico, incisão cirúrgica.
9. Diplegia: paralisia de dois membros do corpo.
10. Diplopia: visão dupla.
11. Disfagia: dificuldade de deglutir.
12. Disartria: distúrbio neurológico, que causa a incapacidade de se articular as palavras de forma correta.
13. Disfonia: distúrbio na voz.
14. Dislipidemia: é o aumento da quantidade de lipídeos no sangue, consequentemente causa aumento do colesterol e triglicerídeos.
15. Dismenorreia: menstruação difícil e dolorosa.
16. Dispneia: dificuldade respiratória.
17. Disquezia: evacuação difícil e dolorosa.
18. Dissecção: isolamento de um órgão ou estrutura através de cirurgia.
19. Distensão: estiramento de alguma fibra muscular, intumescimento ou expansão.
20. Distrofia: perturbação da nutrição.
21. Disúria: micção difícil e dolorosa.
22. Diurese: secreção urinaria.
23. Divertículo: apêndice oco, em forma de bolsa, de uma cavidade ou tubo principal.
24. Duodenorrafia: sutura do duodeno.
25. Duodenotomia: abertura do duodeno.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

• NOTÍCIA • Abuso de bebidas na meia-idade pode elevar risco de perda de memória.


Se o consumo de álcool ainda na adolescência é maléfico e pode causar dependência, as bebidas também causam outros impactos nos estágios mais avançados da vida. Uma pesquisa publicada na Revista Americana de Psiquiatria Geriátrica deste mês constatou pessoas de meia-idade que bebem podem mais do que dobrar os riscos de desenvolverem doenças relacionadas à perda de memória.

O estudo baseou-se a partir de respostas a um questionário apresentado a uma série de pacientes entre 50 e 60 anos. Foram apresentadas quatro perguntas:

1) Você já sentiu que você deve reduzir o seu consumo?
2) Você está irritado com pessoas que criticam seus hábitos?
3) Você já se sentiu culpado por beber?
4) Você sempre bebe de manhã, a fim de acalmar os nervos ou de se recuperar de uma ressaca?

Se respondessem “sim” a qualquer uma delas, eles já seriam considerados “pacientes com problemas”. O estudo também descobriu que o abuso de álcool pode ter "custos ocultos" mais tarde na vida, inclusive prejudicando a cognição e aumentando o risco de vários problemas de saúde.

Há inclusive uma associação entre o risco de demência e os níveis de consumo atual de álcool, constatado em casos de idosos e pessoas de meia-idade que revelam o quanto bebem e desenvolvem problemas.

Os pesquisadores ressaltam, no entanto, que o estudo ainda é preliminar, sendo o maior mérito o fato de ele estabelecido uma associação entre ter um problema com a bebida, em qualquer momento da vida, e enfrentar problemas com a memória mais tarde.

Fonte: O Globo